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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Uso de tecnologia em sala de aula melhora rendimento em matérias exatas

Crédito: iStock
O projeto Objetos de Aprendizagem em Sala de Aula: Recursos, Metodologias e Estratégias para a Melhora da Qualidade de Ensino, realizado pelo núcleo de ensino da Universidade Estadual Paulista – Unesp, mostrou que o uso de ferramentas tecnológicas educativas melhoram em 32% o rendimento dos alunos em matemática e física. A pesquisa foi desenvolvida durante dois anos e avaliou o desempenho de 400 estudantes de oito turmas de 2º e 3° anos do ensino médio da escola estadual Bento de Abreu, em Araraquara (SP).

Para realizar o projeto foram realizadas aulas expositivas e atividades que contavam com recursos tecnológicos, que possibilitavam a interação com o conteúdo, por meio de animações, simulações e jogos. Um desses games ensinava análise combinatória. Nele, os alunos precisavam avaliar quantas possibilidades de roupa uma garota poderia usar para sair à noite.
A experiência foi muito positiva. A pesquisa mostrou que os estudantes com menor desempenho em sala de aula obtiveram maior rendimento com o uso das ferramentas tecnológicas. Aqueles com média cinco, ou abaixo desse valor, melhoraram em 51% seu desempenho em física e matemática. Já aqueles com média acima de cinco, obtiveram um ganho de cerca de 13%.
Segundo Silvio Fiscarelli, coordenador do projeto, os índices evidenciam a importância de olhar com mais atenção para a criação e difusão de recursos que ajudem a inovar as metodologias didáticas. Ao todo, foram trabalhadas cerca de 20 ferramentas digitais nas aulas. Algumas delas, foram criadas pelo próprio núcleo de ensino da Unesp. Porém, a maioria foi aproveitada de repositórios educativos locais, como o Banco Internacional de Objetos Educacionais – BIOE e o Rived, programa da Secretaria de Educação a Distância – SEED,  ou traduzidas de repositórios internacionais.
Os resultados do estudo chamaram a atenção da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp, que apoiará a segunda fase do projeto. Nela, o número de alunos atingidos subirá para 600 e a pesquisa contemplará os três anos do ensino médio. Também subirá o número de disciplinas: além de matemática e física, os professores usarão as ferramentas em português, química e filosofia.
Com informações do portal Por Vir.
Saiba mais!
Banco Internacional de Objetos Educacionais – BIOE: Repositório que possui objetos educacionais de acesso público, em vários formatos e para todos os níveis de ensino. O banco pertence ao Ministério da Educação – MEC e possui 17.659 objetos publicados.
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp: Agência de fomento à pesquisa científica e tecnológica. A Fapesp apoia a pesquisa e financia a investigação, o intercâmbio e a divulgação da ciência e da tecnologia produzida em São Paulo.

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