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terça-feira, 12 de junho de 2012

Alunos escrevem crônicas a partir de textos do Jornal da Manhã


Nas turmas de ensino médio do Colégio Estadual São Vicente de Paulo, de Ponta Grossa/PR a discussão foi sobre crônicas e textos jornalísticos. A professora Maria do Carmo Rezende queria aproximar os alunos dos gêneros textuais que compõem o jornal, sua relação com fatos sociais e cotidianos, bem como a intencionalidade em transmitir a informação. “Iniciei a atividade com a leitura de algumas crônicas, mostrando características comuns entre a crônica e o texto jornalístico porque ambos são baseados em fatos do cotidiano”, explica Maria do Carmo.


Na sequência, a leitura de notícias do Jornal da Manhã e a atenção nas intenções dos textos enriqueceram o trabalho, tornando os jovens capazes de também produzirem as suas crônicas sociais.


A professora pediu que cada um escolhesse um texto que o inspirasse. Eles apoiaram-se em manchetes, horóscopo, classificados e notícias de diferentes edições do JM. “Creio que a proposta foi válida, pois envolvemos na atividade as três práticas do trabalho com a linguagem: a leitura, a oralidade e a escrita. Vale ressaltar que o trabalho usando o jornal como apoio à produção de textos foi diversificado. É um trabalho que merece continuidade”, afirma Maria do Carmo.


CRÔNICA
O amor no estádio
É fato que os brasileiros são apaixonados por futebol, Mas algumas pessoas levam isso mais a sério. Bernardo acordou bem cedo e já foi logo vestindo a camisa do ‘timão’. Ele, um torcedor fanático, já havia garantido o seu ingresso com bastante antecedência.
Foi trabalhar, mas não conseguiu se concentrar, pois esperava, ansiosamente, o início do jogo. A tarde ele voltou para casa, tomou um banho e ‘voou’ para o estádio. Chegou bem cedo, não queria perder nada. A torcida foi chegando em massa e logo lotou o Pacaembu. Antes de a bola rolar não pôde deixar de notar uma linda moça ao seu lado, uma antiga colega que há muito não via. Ela lançou olhares e sorriu para ele.
O jogo começou e um clima muito tenso estava presente no ar. Aquele era um jogo muito importante para a nação Corinthiana. Num rápido contra–ataque Diego Souza, sozinho com o goleiro, bate e erra. A massa de corinthianos festeja como se fosse um gol. Bernardo abraça sua colega e um clima de romance surge.
No final do jogo Paulinho, com um gol de cabeça, salva o Corinthians e aquele abraço se transforma em um lindo beijo. Aquele, realmente, foi um jogo decisivo para a sua vida.
Asmine Duarte - 2º ano B/ EM
Fonte: Jornal da Manhã/Programa Vamos Ler 06/06/2012

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